Escrito por Joe Robert Cole ao lado do diretor Ryan Coogler, o roteiro acompanha T’Challa (Boseman), que, depois da morte do pai, assume o trono de Wakanda e o posto de Pantera Negra. Torna-se assim responsável pela nação composta por cinco tribos e também pelo metal vibranium, uma tecnologia que é mantida em segredo do restante do planeta para evitar tentativas de invasão movidas por interesse pelo raro material.
Com um figurino excelente, assim como toda construção da língua, dos hábitos e das tradições do wakandianos, o longa parece um pouco de tudo o que já vimos de tribos africanas, mas ao mesmo tempo inovador.
Com o elenco muito bem construído, as mulheres reúnem as qualidades e a garra que vão inspirar gerações de garotas por todo o mundo. Cada uma delas mostra que há diferentes formas de lutar: com força, como Okoye (Danai Gurira); com inteligência, como Shuri (Letitia Wright); ou com altruísmo, como Nakia (Lupita Nyong’o), e nenhum desses caminhos está fora de contexto.
A atuação de Chadwick Boseman que retorna no papel de T’Challa, um homem que já deixou de lado a sede de vingança que o possuía em Capitão América: Guerra Civil e que tenta agora liderar a sua nação de forma sábia e digna, está espetacular.
Além do visual e fotografia muito bem trabalhados, a trilha sonora conta com a participação de Kendrick Lamar, que está entre os nomes mais importantes do hip-hop norte-americano, isso tudo com muita atenção aos detalhes, mesclando tradição a atualidade, para criar uma identidade própria ao povo de Wakanda.
Pantera Negra é, literalmente, uma beleza de filme. Um filme de super-herói com coração, coragem e consistência e que sem dúvida presenteou os amantes das boas tramas. Nos traz boa mensagem, diversão e grande dose de heroísmo.
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